Inmetro reformula a eficiência energética

Inmetro reformula a eficiência energética

Com o aproveitamento máximo da luz do dia e da ventilação natural, as novas construções eficientes poderão apresentar reduções de até 50% no consumo de eletricidade. Para as construções já existentes, a aplicação do conceito da "arquitetura bioclimática", o resultado chega 30%.
 
Atualmente, no país, 15% da energia gerada pelas usinas comerciais são consumidos em prédios comerciais e 7% nos ocupados pelos serviços públicos, totalizando 22,6%.

Essas projeções aparecem na revisão publicada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) para o regulamento técnico da Etiqueta de Eficiência Energética em edificações comerciais, de serviços e públicos. O anúncio da revisão, há duas semanas, não fez, na construção civil, o barulho que seria esperado. Isto a despeito de o Inmetro ter feito consulta pública e até recebido propostas dos diversos segmentos daquela cadeia.

O regulamento faz parte do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), resultado de parceria do Inmetro e da Eletrobras que visa estimular a elaboração de projetos que aproveitem ao "máximo a capacidade de iluminação e ventilação natural das construções", observa o comunicado da revisão. Quando o projeto atinge eficiência energética em nível de excelência, a faixa "A" assegura a possibilidade de enquadramento em linhas de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O PBE aponta que o custo de uma planilha de eficiência energética varia de R$ 15 mil a R$ 20 mil.

Pelo PBE, os projetos arquitetônicos das edificações recebem uma "etiquetagem" de eficiência no consumo de energia que varia de "A" a "E", com "A" sendo maior eficiência ou economia.

Motor a hidrogênio 1 nacional

Os participantes do XIII Congresso Brasileiro de Energia, previsto para o período de 9 a 11, no Centro de Convenções da Firjan, no Rio, poderão fazer um tour pela cidade em ônibus movido a hidrogênio desenvolvido com tecnologia nacional. O veículo foi produzido pela Coppe/UFRJ, não emite gases na atmosfera e é cotado como opção de transporte sustentável para a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016. O congresso é organizado pela Coppe.
 
FONTE: Hoje em Dia - Belo Horizonte/MG
 

« voltar